Esta semana cheguei a uma conclusão de quem eu sou, o que faço, por que faço e como sou feliz.
Já alguns dias após esta conclusão vi um vídeo de uma mãe que preferiu ser presa a continuar a dupla ou tripla jornada de trabalho, preferiu se isolar, ficando longe da família (marido, filhos), eu entendo o desespero dela, mas não trocaria os momentos com minha família por nenhuma liberdade. Mas não é sobre esta pessoa que quero falar, mas sim como eu descobri que sou um escravo feliz.
Não tenho nada nesta vida, até a cama que durmo não me pertence, ela é apenas o local para eu me repousar para descansar por um tempo, para no outro dia a uma dupla jornada de trabalho, soa como um escravo, sim, levantar as 6 ou 7 da manhã, chegar ao trabalho as 08:30 sair as 17:30 com intervalo de um hora, correr para chegar em casa, pegar no outro trabalho home office das 18:30 as 23:30, sou realmente escravo e feliz por esta posição, feliz por poder servir minha família, feliz por saber que minha família tem o que comer e vestir e isso não calculo esforço, feliz por saber que estou construindo um patrimônio para minha filha. Ah! sim, por que não dizer para minha esposa? Porque a regra é que passaremos e ficará nossa filha. É tão bom poder proporcionar que minha filha esteja feliz, é tão bom nos poucos momentos durante a semana poder ver que o que eu estou fazendo é para ela e que consigo proporcionar um pouco mais de sorriso no rosto dela, mesmo ela nem entendendo isso, mas aquele tchau, aquele beijo e o sorriso antes de ir ao trabalho é tão lindo, que amo sair todos os dias para continuar vendo, e aos finais de semana passear com minha família, viver, esquecer do trabalho e estar junto, pois não basta proporcionar apenas o financeiro, ainda preciso juntar todo o restante da força para estar presente. Sim, sou um escravo feliz, um servo de minha família e não quero liberdade, quero continuar aqui neste mundinho fechado.
Meus amores, muito obrigado por vocês existirem!